Alfred North Whitehead

No início de sua carreira dedicou-se à matemática, à lógica e à física. Seu primeiro grande trabalho foi ''O Tratado sobre a Álgebra Universal'' (1898), onde se propôs a unificar a álgebra, a exemplo do que David Hilbert fez com a geometria não euclidiana. Seu trabalho mais notável sobre o assunto é o ''Principia mathematica'' (1910–1913), escrito com a colaboração de seu ex-aluno Bertrand Russell. O ''Principia Mathematica'' é considerado uma das obras mais importantes do século XX.
Durante o período entre o final dos anos 1910 e o início dos anos 1920, Whitehead enveredou-se gradualmente para a filosofia da ciência e para a metafísica. Durante esse período, afastou-se do logicismo e passou a se dedicar à filosofia da natureza como mostrado nas obras ''Os Princípios do Conhecimento Natural'' (1919) e ''O Conceito da Natureza'' (1920). Em ''Os Princípios da Relatividade'' (1922) ele faz uma abordagem crítica à teoria da relatividade de Albert Einstein. Desenvolveu um sistema completo de metafísica que ocorre em meio à mudança e ao dinamismo, algo radicalmente diferente de tudo visto na filosofia ocidental até então. Atualmente a obra filosófica de Whitehead — principalmente sua ''Magnum Opus'', ''Processo e Realidade'' (1929) — é considerada a fundadora da filosofia do processo.
Sua metafísica é centrada nos conceitos de "apertos" (expressão que ele usa para indicar que uma percepção consciente ou inconsciente incorpora alguns aspectos do objeto percebido). Whitehead não busca explicar a teoria do conhecimento, e sim a experiência em si, distinguindo-se da metafísica de Immanuel Kant. A filosofia do processo de Whitehead pressupõe que "é urgente ver o mundo como uma rede de processos interdependentes da qual fazemos parte, e todas as nossas escolhas e nossas ações têm consequências onde vivemos". Por essa razão Whitehead foi muito influente nos estudos da ecologia, sobretudo na ética ambiental de John B. Cobb. Fornecido pela Wikipedia
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