Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling

Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling Friedrich Wilhelm Joseph Schelling (Leonberg, — Bad Ragaz, ) foi um filósofo alemão e um dos principais representantes do idealismo alemão e do romantismo alemão. A carreira de Schelling foi marcada pela constante busca de um sistema que permitiria conciliar a natureza e o espírito humano com o Absoluto, explorando as fronteiras entre arte, filosofia e ciência. Para isso ele repensou seus métodos filosóficos diversas vezes.

Schelling abordou durante sua vida intelectual uma ampla variedade de temas, tais como as doutrinas da revelação e da mitologia, a crítica ao dualismo, a defesa de uma concepção dinâmica de natureza, além dos campos da estética e do diálogo anamnético. Essa busca o levou a construir, após investigações sobre filosofia transcendental e filosofia da natureza, um sistema que, entre 1801 e 1806, ficou conhecido como "filosofia da identidade", o qual foi criticado pelo seu ex-colega Hegel no prefácio de ''A Fenomenologia do Espírito'' (1807). O jovem Schelling buscou ir além do conceito kantiano de filosofia transcendental e desenvolveu seu próprio sistema, um mais inspirado em Kant e Fichte, outro aproximando-se de Spinoza e da filosofia da natureza. Em seu pensamento tardio, desenvolve ainda outras formas de se filosofar, como o sistema das Eras do Mundo a Filosofia Positiva.

Em um segundo momento, Schelling abandonou o projeto de identidade para se dedicar às obras ''Investigações Filosóficas sobre a Essência da Liberdade Humana'' (1809) e ''As Eras do mundo'' (1811-1815) onde investigou o rompimento inicial com o Absoluto. Esse projeto - também inacabado - influenciou profundamente a ontologia de Heidegger e, mais recentemente, o materialismo de Slavoj Žižek.

Durante sua última abordagem filosófica, a ''Spätphilosophie'' (filosofia tardia), Schelling desenvolveu A Filosofia da mitologia presente, por exemplo, na ''Introdução histórico crítica à filosofia da mitologia'' (1842) e a ''Filosofia da revelação'' (1841-42) onde analisou a relação comum entre os conceitos religiosos, tais como o politeísmo e cristianismo.Essas reflexões não se mostram inéditas em seu pensamento, pois remetem aos estudos iniciais do filósofo em Tübingen e também surgem nos cursos de ''Filosofia da Arte'' (1802-1805). O diferencial é o novo quadro teórico com o qual aborda esses temas. Em suas últimas aulas, ele expôs um conceito de concretude da vida em oposição às abstrações dialéticas de seu ex-colega Hegel. Vários pensadores frequentaram essas aulas, tais como o filósofo Schopenhauer, o existencialista Kierkegaard, e o teórico anarquista Mikhail Bakunin, que se inspirou nas tendências materialistas de Schelling. Fornecido pela Wikipedia
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